terça-feira, 15 de julho de 2014

JOVEM APRENDIZ: COMO AGRADAR O TUTOR


Muitos jovens no Brasil já atuam como aprendizes em diferentes instituições, sejam no 1º, 2º ou 3º setor, desde que estejam preenchendo todas as exigências legais quanto aos direitos e deveres, e no cumprimento de quotas.

Estes jovens, em no máximo 24 meses, não ultrapassando o limite de idade de 24 anos, passam por um processo de formação e qualificação profissional, teórico e prático, com o intuito de melhor prepará-los para a vida e mercado de trabalho. Trata-se de um processo de lapidação que envolve a instituição qualificadora, através de um instrutor na teoria, e a atividade prática, sob a responsabilidade de um tutor, por parte da entidade parceira, que cumpre a quota.


Diante do esclarecimento entre as parte integrantes do processo de formação e qualificação de jovens aprendizes, no dia a dia, percebe-se muitos problemas, muitas dificuldades, decorrentes muitas vezes da falta de comprometimento por parte dos tutores, aos quais, agem como se desconhecessem a legislação, ou até mesmo, conscientes, em busca de objetivos próprios, usando os aprendizes como instrumentos para isso.

Nas atividades teóricas, aprendizes são orientados, conforme a lei a desempenhar as suas funções de forma restrita, obedecendo rigorosamente tudo que se refere a sua formação profissional e atividade inserida. Porém, muitas vezes na prática, tutores desconsideram tudo que é pertinente a sua formação, fazendo exigências estapafúrdias, antiéticas, além de alimentar o jovem com falsas ilusões, quando dizem que para serem contratados, devem fazer o que pedem.

Não seria tão absurdo, se não fosse tão séria e grave essas colocações. Jovens que entram no mercado vivendo entre a cruz (teoria) e a espada (Prática). Porém, devemos deixar bastante claro que não deve ser visto como uma regra e sim, como uma exceção, pois existem muitos excelentes e comprometidos tutores em tantas instituições do Brasil, mas, sem sombra de dúvidas, que causa muita preocupação e merece acender o sinal de alerta.

Tais arbitrariedades devem ser abolidas da formação profissional de jovens sob a Lei 10.097/2000. Ela foi criada com o propósito de formar profissionais, cidadãos, conscientes de seus direitos e deveres. Quem fica ou se encontra responsável pela condução do processo, seja na teoria, com a instrução, seja na atividade prática, como tutor, precisa ser honesto, e, principalmente, comprometido com a formação de profissionais deste país. A lei é muito bonita para ser tão mal tratada na sua aplicação.


Fica o Alerta.

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