sexta-feira, 2 de janeiro de 2015

BRASILEIRO: O MAIS COSMOPOLITA DOS POVOS

BRASILEIRO: O MAIS COSMOPOLITA DOS POVOS

Autor: Professor Carlos Delano Rebouças

Sempre quando assistimos aos programas de TV que mostram determinados países, com os hábitos e costumes de seus povos, retratados através de documentários extremamente enriquecedores, vemos sempre ou quase sempre a presença de brasileiros.

Em toda parte do mundo, em todos os continentes e em diferentes países e culturas, brasileiros são vistos, morando, tocando suas vidas, aprendendo novas culturas e tentando influenciar com a nossa, apesar, muitas vezes, de um grande distanciamento.

Clima, gastronomia, religião, hábitos, costumes, crenças e distância, seja continental ou sentimental, de parentes e amigos, como também do povo, são os principais obstáculos encontrados e vividos pelos brasileiros, mundo a fora. Não pense que se trata de uma tarefa fácil, principalmente, quando levamos em conta as dificuldades vividas em nosso país, e as belezas e estilo de vida, encontrados nos mais diferentes pontos do planeta. Para tudo existe uma difícil adaptação e o brasileiro parece que consegue tirar isso de letra. Mas como consegue isso?

Há quem diga que essa aparente facilidade de adaptação do brasileiro em qualquer parte do mundo pode ser justificada pela postura alegre, excêntrica e única que só o brasileiro possui. Somos, de fato, fáceis de no relacionar e nosso jeito de ser é bem visto lá fora, que nos faz ser visto como um povo diferenciado. Dizem até, já mês desculpando com os demais patrícios do nosso Brasil, que nós, nordestinos, somos bem mais alegres e característicos dos brasileiros, mas, deixemos isso de lado, para não gerar ciúmes e polêmicas.

Em nosso país, também somos cosmopolitas. Recebemos muito bem todos que vêm de fora, de qualquer que seja o país. Aí está a Copa do Mundo que não nos deixar mentir.

Abrimos as portas de nossas casas para turistas que sequer conhecemos. Abrimos a porta de nossos carros para lhes dar carona, sem medo de sermos assaltados. Abrimos até nossas pernas, algumas fininhas, podem ser, e até infantis, para o turismo sexual. Vai ser cosmopolita assim lá na orla de Fortaleza.

O que seria do mundo sem o Brasil e sem o brasileiro? Cosmopolita aqui, em nossa terra, ou em qualquer parte do mundo, é assim que fazemos a diferença, independente de como somos vistos. Se nos enxergam aculturados, que não comam as nossa feijoada, que não dancem desritmados o nosso samba, e nem sorriam com a nossa alegria.


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