Por Carlos Delano
Rebouças
Não
é de causar espanto este último atentado ocorrido na Europa, contra jornalistas
do famoso jornal francês, quando se relaciona ao posicionamento de determinados
seguidores islâmicos.
Ontem
foi na belíssima capital parisiense; hoje, pode ser em qualquer parte do mundo,
como acontece há tempos, que essas manifestações violentas confirmam a
verdadeira faceta humana.
Mas
até que ponto pode levar o homem a tomar atitudes tão reprováveis, quando
presos a uma crença ou à defesa de um ponto de vista?
São
indagações que nos fazem entender que homem sempre quer demonstrar a força e o
poder que acredita ter, sem o mínimo de compreensão sobre valores, direitos e
deveres, contrapondo-se, especialmente, aos interesses gerais da humanidade.
Contra
os cartunistas franceses, radicais confirmaram toda o seu fanatismo religioso.
A não aceitação de uma publicação cômica, construída sobre a imagem de Maomé,
mesmo que historicamente aqueles jornalistas sempre se posicionassem assim, ou
seja, trabalhando a notícia com um determinado teor de irreverência, inevitavelmente
foram mal compreendidos, sofrendo as consequências de uma intolerância.
Se
alguém acredita que o jornal francês e seus colaboradores passaram dos limites
como suas publicações, já que não somente o Islamismo, como também outras
religiões, lideranças políticos e personalidades em geral, famosas, têm suas
imagens usadas nas publicações semanais do tabloide, precisamos entender que do
limite, esses jovens passaram há muito tempo, desde quando se permitiram,
diante de uma crença, de um fanatismo, que leva a uma intolerância, participar
de treinamentos militares, aprendendo a manusear armas de grosso calibre para
tirar vidas e espalhar o terror pelo mundo.
E
agora, o que resta a todos nós, ao mundo? Qual o caminho a seguir? Quais as
providências que devemos tomar com cidadãos do mundo? Calar e ficar como um
mero expectador das diversas atrocidades cometidas contra a raça humana?
A
mudança começa dentro de cada de um de nós, dos nossos corações, a partir da
educação de um povo, sob a responsabilidade de todas as gestões, sejam elas
públicas, privadas, religiosas e familiares.
Pode
parecer um absurdo acreditar na ratificação da tolerância, em particular, a
religiosa, mas precisamos entender e aceitar que o mundo foi construído por
Deus, e administrado pelo homem, que transforma a sociedade, moldando a sua
maneira e a sua conveniência, que custa a entender que direito a vida é de
todos, e somente a Deus cabe a sua interrupção.
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