quinta-feira, 8 de janeiro de 2015

INTOLERÂNCIA E FANATISMO À FRANCESA


INTOLERÂNCIA E FANATISMO À FRANCESA

Por Carlos Delano Rebouças

Não é de causar espanto este último atentado ocorrido na Europa, contra jornalistas do famoso jornal francês, quando se relaciona ao posicionamento de determinados seguidores islâmicos.

Ontem foi na belíssima capital parisiense; hoje, pode ser em qualquer parte do mundo, como acontece há tempos, que essas manifestações violentas confirmam a verdadeira faceta humana.

Mas até que ponto pode levar o homem a tomar atitudes tão reprováveis, quando presos a uma crença ou à defesa de um ponto de vista?

São indagações que nos fazem entender que homem sempre quer demonstrar a força e o poder que acredita ter, sem o mínimo de compreensão sobre valores, direitos e deveres, contrapondo-se, especialmente, aos interesses gerais da humanidade.

Contra os cartunistas franceses, radicais confirmaram toda o seu fanatismo religioso. A não aceitação de uma publicação cômica, construída sobre a imagem de Maomé, mesmo que historicamente aqueles jornalistas sempre se posicionassem assim, ou seja, trabalhando a notícia com um determinado teor de irreverência, inevitavelmente foram mal compreendidos, sofrendo as consequências de uma intolerância.

Se alguém acredita que o jornal francês e seus colaboradores passaram dos limites como suas publicações, já que não somente o Islamismo, como também outras religiões, lideranças políticos e personalidades em geral, famosas, têm suas imagens usadas nas publicações semanais do tabloide, precisamos entender que do limite, esses jovens passaram há muito tempo, desde quando se permitiram, diante de uma crença, de um fanatismo, que leva a uma intolerância, participar de treinamentos militares, aprendendo a manusear armas de grosso calibre para tirar vidas e espalhar o terror pelo mundo.

E agora, o que resta a todos nós, ao mundo? Qual o caminho a seguir? Quais as providências que devemos tomar com cidadãos do mundo? Calar e ficar como um mero expectador das diversas atrocidades cometidas contra a raça humana?

A mudança começa dentro de cada de um de nós, dos nossos corações, a partir da educação de um povo, sob a responsabilidade de todas as gestões, sejam elas públicas, privadas, religiosas e familiares.

Pode parecer um absurdo acreditar na ratificação da tolerância, em particular, a religiosa, mas precisamos entender e aceitar que o mundo foi construído por Deus, e administrado pelo homem, que transforma a sociedade, moldando a sua maneira e a sua conveniência, que custa a entender que direito a vida é de todos, e somente a Deus cabe a sua interrupção.

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