segunda-feira, 19 de janeiro de 2015

PROCURAM-SE VERDADEIROS GESTORES


PROCURAM-SE VERDADEIROS GESTORES

Por Carlos Delano Rebouças

Refletido, diante de uma boa conversa estabelecida com um amigo empresário, sobre o mercado de trabalhos, negócios, profissionais, oportunidades e expectativas, quantas conclusões tiramos sobre como o mercado está carente de bons profissionais, em especial, gestores.

Essa conclusão não se vincula, obviamente, ao nível de instrução do profissional de mercado, nem mesmo, quanto a sua experiência. Na verdade, ambas não representam um atestado de excelência, de competência, que possibilite uma total segurança por parte de um empregador, que espera contar à frente de seus negócios.

Sabemos que a conquista de um diploma de graduação, hoje, no Brasil, não é mais algo tão difícil. Acesso às universidades e faculdades públicas e, bem mais, as particulares, tornou-se bem mais fácil, possibilitando à sociedade, nas suas mais variadas classes, a conquista da bem mais necessitada do que sonhada certificação em nível superior.

Todavia, possuir uma graduação ou qualificações superiores, subsequentes, ainda não se trata de condições suficientes para o alcance do sucesso no mercado de trabalho, sobretudo, em cargos de gestão.

Muito além da instrução certificada em nível superior e de cursos de qualificação nas mais diversas áreas, correlatas ao oficio desempenhado, precisa-se, necessariamente, de uma experiência edificada, sob a compreensão de que o domínio das ações requer o desenvolvimento de habilidades multidisciplinares, que vão muito além das suas funções, centrando, principalmente, nos relacionamentos entre todos os atores envolvidos.

A pró-atividade de um gestor é percebida quando consegue enxergar as necessidades, e com isso, antecipar-se nas atitudes a serem tomadas. O gestor precisa entender que a motivação de sua equipe é feita muito mais do que a simples reunião matinal do setor, quando exibe repetitivos vídeos motivacionais. Precisa, sim, que está motivação comece em si, como um legítimo integrante de sua equipe, entende que estar gestor e não é um gestor. Só assim, começa a unificar interesses, fechando o grupo na busca pelas metas traçadas, na conquista do objetivo maior.

Mas o mercado está de fato, carente de gestores que pensam assim; de profissionais que deixam de lado falsas vaidades e que arregaçam as mangas da humildade, na busca de um perfil verdadeiro de gestor.

Existe somente o preenchimento de vagas, que acabam sendo temporárias, em virtude de não darem o resultado que se espera. E quando demora mais um pouco, muitas vezes é porque a garimpagem no mercado está muito difícil, fazendo com que permaneça com aquele profissional de gestão à frente de sua equipe, cuidando de seus negócios.

Espera-se que tudo isso mude – que o mercado de trabalho ofereça bem mais opções de bons profissionais de gestão – capacitados, preparados para conduzir empresas, negócios e empresas, e, além de tudo, pessoas, mostrando-se um verdadeiro líder, de visão sistêmica e apurada, sob o alicerce da humildade, que o permita entender que sempre será um eterno aprendiz.

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