domingo, 18 de janeiro de 2015

RODOLFO TEÓFILO - O INVENTOR DA CAJUÍNA



O inventor da cajuína
Rodolfo Teófilo (Médico sanitarista, intelectual, industrial e divulgador científico). 1853 - 1932.


Médico sanitarista, intelectual, industrial e divulgador científico nascido em Salvador, Estado da Bahia, de extremo espírito público e inventivo, inventor do refrigerante cajuína, não só do produto, como também do nome.



Cedo ficou órfão, tendo de trabalhar como caixeiro e suportar humilhações, veio para o Ceará com apenas 15 dias de idade.



Formou-se em Farmácia pela Faculdade de Medicina da Bahia, empreendeu uma batalha pessoal contra a varíola, lutando contra o medo da vacina, sem recursos, em tempo de seca, fome, da migração em massa e em péssimas condições de higiene.



Sem apoio do poder público, enfrentou praticamente sozinho, em duas oportunidades, epidemias de varíola que vitimou milhares de pessoas em Fortaleza e interior do Ceará, no final do século XIX e início do século XX.



Montado em um cavalo, cuidou sozinho da vacinação em massa pelos bairros pobres de Fortaleza durante os três primeiros anos do século XX.



A cólera vitimou quase um terço dos seis mil habitantes de Maranguape, cidade nas cercanias de Fortaleza (1862) e no final da década seguinte (1878), a varíola matou um quinto da população da capital cearense.



Vacinou próximo de duas mil pessoas (1902), não sendo registrado nenhum caso de varíola na capital cearense naquele ano.



Obstinado ainda encontrou tempo para escrever 28 livros, aderir à causa abolicionista e militante na Padaria Espiritual, uma espécie de agremiação literária que, pelo comportamento irreverente de seus membros, antecipou o modernismo no Brasil.



Faleceu em Fortaleza em 2 de julho (1932).

Fonte: http://www.onordeste.com/

DENTRO DE MIM

Há dentro de mim um trovão.
Que de tão poderoso, se solto,
Poderia partir em mil pedaços,
O horizonte.

Dentro de mim há um gigante.
Esperando o dia para se libertar...
Como um grito alucinante, agonizante, no escuro.
Em meio a noite de tempestade.







Nenhum comentário:

Postar um comentário