Por Carlos Delano Rebouças
Hoje, assistindo ao Bom Dia Brasil, da Rede Globo, vi uma notícia, intitulada como inédita no Brasil, que foi a intervenção da força nacional na resolução de crimes no estado das Alagoas.
Há quem não saiba que Alagoas é um dos estados mais violentos do Brasil, e Maceió, sua capital, figurando como uma das mais violentas do mundo, segundo dados e pesquisas realizadas por organizações especializadas.
Por muito tempo, sempre tivemos na mente que estados e capitais maiores, como Rio de Janeiro e São Paulo lideravam rankings dessa natureza. O Rio de Janeiro, por exemplo, não sai das manchetes, devido ao narcotráfico, corrupção na polícia, etc. São Paulo, com seus crimes urbanos, típicos de uma grande metrópole que não evoluiu em todos os aspectos.
O nordeste brasileiro sempre foi visto como o lugar ideal para se viver. Belas praias, povo acolhedor e de uma variada gastronomia. Porém, esse chamariz de turistas e interessados em viver na região ensolarada do país se perde a cada dia, diante da escalada da insegurança.
Assaltos, homicídios, roubos e diversas outras modalidades de crimes são comuns nas cidades nordestinas do Brasil, e não se trata de "privilégio" das grandes metrópoles.
A droga, representada especialmente pelo crack toma conta. Faz de seus dependentes reféns do crime, perpetuando-os em busca da satisfação de um vício. Assim, leva a uma crescente do número de crimes, principalmente, o homicídio.
Nunca se matou tanto no nordeste. Nem mesmo na época do cangaço.
O nordeste precisa recuperar um status que possuíra, mesmo que passe essa vergonha de precisar do auxílio de uma força nacional, que ratifica, sem dúvida alguma, a incompetência de seus gestores públicos.
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