TERRORISMO E A MORTE COMO PRÊMIO
MAIOR
Por Carlos Delano Rebouças
Diante
dos acontecimentos mais recentes relacionados ao terrorismo no mundo, em
especial, ao último acontecido em terras parisienses, não nos faltam motivos
para fazer uma reflexão sobre o que pode levar o homem a praticar atos de
terrorismo no mundo, fincados unicamente na defesa de uma tese ou a uma crença
religiosa.
Sempre
vimos, nos mais diferentes meios de comunicação, noticiários sobre o terrorismo
no mundo, tendo como razão principal, disputas políticas, sob a defesa de uma
crença religiosa, em busca de uma afirmação que em nada convence, ante um
derramamento de sangue, mortes e destruição. Perpetua-se uma guerra, onde só
quem perde é a humanidade, que caminha em passos largos num retrocesso, que
insiste em cegar seus promotores e seguidores, sob um fanatismo sem dimensão.
Crianças
são orientadas desde cedo a defender pela força interesses que sequer conseguem
distinguir e compreender. Sabem somente que assim será a sua sina, que é a de
representar o seu povo por uma causa religiosa.
Aprendem
a manusear armas, a atirar e a como combater inimigos que acreditam ter,
naturalmente, simplesmente por ter nascido num país, cuja sociedade entende que
quem não os respeita, são seus inimigos e merecedores da morte, do terror.
Que
prazer morrer pela causa. Que maravilha poder me matar como um homem-bomba,
levando tantas outras vidas. Nada é tão mais gratificante, que cause tanto
orgulho, do que morrer pela causa que defendemos e acreditamos ser verdadeira.
Enganam-se,
mesmo que tentemos compreender a cultura de cada povo. A vida deve está em
primeiro lugar. A morte não deve ser um prêmio pelo terrorismo difundido no
mundo. Salve a vida! Viva a paz! Negativa total ao terrorismo!
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