domingo, 11 de janeiro de 2015

UMA QUESTÃO DE COMPROMISSO SOCIAL


UMA QUESTÃO DE COMPROMISSO SOCIAL

Por Carlos Delano Rebouças

Tem gente que vive sempre pela luta de seus objetivos, aqueles somente seus, exclusivamente, e por eles não poupa esforços. Há outro tipo de gente que defende também esta tese, mas com uma diferença, a de que pode também unificar os interesses, enxergando que seja a concretização de duas conquistas, uma pessoal e outra social.

Se for indagado sobre qual das duas mais me agrada, não hesitarei em afirmar que a segunda postura mais condiz com o meu ponto de vista, ou seja, que podemos sim lutar por objetivos distinto e semelhante, sincronicamente, com as mesmas ferramentas e com os mesmos esforços, ou quem sabe, a busca pelo objetivo pessoal seja também a conquista por uma luta social, que acaba determinando a sua concretização, de seu objetivo.

Como um profissional de educação – que luta pelo fortalecimento da minha imagem profissional no mercado, buscando a minha consolidação profissional dentro da sociedade – vejo e entendo que inevitavelmente isso acontece ou pode acontecer sem que redunde em resultados positivos para a sociedade e seus componentes. Confirmam-se, então, duas conquistas, de dois objetivos, que acabam se confundindo, causando uma satisfação total.

A satisfação total passa a ser vista como o resultado de um envolvimento profundo em projetos sociais, que, infelizmente, nem todo mundo tem a sensibilidade de desenvolver ou participar, independente de ser um profissional de educação. Basta, como afirmara, sensibilidade em entender, compreender que somos seres sociais, pensantes, que vivemos em sociedade, e que podemos, aliás, devemos dar a nossa parcela de contribuição para a sua evolução.

Essa evolução engloba aspectos sociais, que envolvem uma maior conscientização sobre ética, moral e cidadania, esclarecendo sobre direitos e deveres, através da educação, como também, aspectos psicológicos, além, de espirituais, porém, com toda a liberdade de escolha, seguindo tendências libertárias e construtivas.

Mas para que tudo isso aconteça e funcione como o desejado, esperado, precisamos deixar de lado as vaidades, o egoísmo e os preconceitos. O mundo foi feito para ser bem aproveitado e suas riquezas estão aí para isso. Tudo e de todo mundo e nada é de ninguém.

Pensando assim, porque não nos conscientizemos que podemos lutar por um mundo melhor, mais igualitário, participando nesse processo, dando a nossa parcela de contribuição com as habilidades e ferramentas que sabemos utilizar? Podemos sim, desde que passemos a compreender que ninguém é melhor que ninguém e que sempre tem alguém que precisa de sua ajuda, de sua colaboração, que estenda a sua mão em seu apoio.

Prefiro pensar e agir desta forma – lutando pelos mus objetivos e sabendo que eles são os mesmos de uma sociedade que contribuo para que se torne melhor. Entende e aceite a verdade que nem sempre a recompensa pelos nossos esforços é financeira.





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