domingo, 19 de abril de 2015

JUVENAL GALENO: LITERATURA CEARENSE


Poeta e folclorista brasileiro nascido em Fortaleza, Estado do Ceará, cuja obra foi caracterizada como nacionalista romântica de forte tradição no regionalismo literário. Filho de um próspero agricultor, José Antônio da Costa e Silva, realizou seus primeiros estudos em Pacatuba e Aracati. Após estudou Humanidades no Liceu do Ceará, em Fortaleza, foi mandado pelo pai para o Rio de Janeiro, para ampliar seus conhecimentos na área agrícola, de preferência em fazendas de café. Na então capital federal, tornou-se amigo de Paula Brito, proprietário da famosa tipografia na época, e conheceu escritores como Machado de AssisJoaquim Manuel de Macedo e José de Alencar. e assim passou a colaborar para a Marmota Fluminense, jornal de modas e variedades, de propriedade do tipógrafo. De volta a Fortaleza, trouxe impresso o seu primeiro livro de poemas, Prelúdios poéticos (1856), feito na Tipografia Americana, do Rio, considerado o marco inicial da literatura cearense. Foi diretor da Biblioteca Pública, professor da Escola Militar e tornou-se suplente de deputado (1859). Foi um dos fundadores do instituto da Ceará, Patrono da Cadeira nº 23 da Academia Cearense de Letras, e ainda em vida, viu suas duas filhas, Henriqueta e Juliana, criarem a Casa Juvenal Galeno, dedicada a assuntos literários e culturais. O poeta, que ficara cego (1906), por causa de um glaucoma, morreu de uremia em Fortaleza, aos 95 anos de idade. Além de poeta, foi também contista, inspirado na vida popular cearense tendo publicado obras como Lendas e canções populares (1865), Lira cearense (1871) e O cearense (1905), entre outros.

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