segunda-feira, 13 de abril de 2015

SOMOS OU NÃO SOMOS FILHOS DO MESMO PAI?



De: Professor Carlos Delano Rebouças

Adão e Eva. Tudo começou dessa relação, de cuja sequência, as escrituras também falam dos primeiros conflitos existentes, que culminaram na morte de Abel por Caim.
Hoje não é tão diferente, não, aliás, semelhante até demais. Os conflitos ficaram bem mais acirrados e visíveis em todas as esferas da sociedade. Pai matando filho, filho matando pai. Marido matando a esposa e esta, tirando a vida daquele que assumiu perante ao Pai  amor eterno. Essa é a realidade.

Muitas são as justificativas para tais atos. Muitas são as desculpas dadas sem as devidas aceitações. Muitos são aqueles que já acreditam e aceitam esses absurdos como normais. Sequer entendem a diferença entre o que ser normal e natural, mas isso fica para depois, não é?

Vivemos um mundo de preconceitos, onde as pessoas sempre se antecipam com uma espécie de blindagem em favor de seus interesses. Para muitos, não é interessante uma aproximação com aquele que tem uma outra tonalidade de cor, um outro estilo de cabelo, uma outra classe social e uma outra condição financeira. Para muitos, são diferentes, inferiorizados e não agregam em nada na sua vida. Acham que tudo isso  que pensam tem muito mais valor que uma boa convivência e esquecem totalmente os conceitos divinos, que Deus é o pai de todos nós, e que somos todos irmãos.

Esse sentimento de fraternidade é ignorado por muitos, infelizmente, e vem levando muita gente a agir impensadamente, tomando atitudes muitas vezes reprováveis por muitos, mas, ao mesmo tempo, aprováveis também por muitos outros. Estamos vivendo numa sociedade muito corrompida, que não consegue mais refletir sobre seus atos, até mesmo porque de tanto conviver com pessoas que pensam e agem da mesma forma, não tem sensibilidade para analisar seus atos.

Diante disso, caros amigos, passamos a nos sentir cada vez mais diferentes e ilhados, num mundo reconstruído sobre interesses. Quando encontramos pessoas que entendem que temos que tratar a todos da mesma forma, que não estamos e somos melhores que ninguém, e que o que deve prevalecer é a boa convivência e harmonia entre as pessoas, sentimo-nos fortalecidos e otimistas por um mundo melhor.

Não vamos ser sonhadores em achar que no mundo existe tanta gente assim. Muito pelo contrário, está mesmo repleto de pessoas que, pela sua hipocrisia, assumem essa faceta, que logo cai, na primeira oportunidade de sentar-se ao lado de outra pessoa, com suas diversidades. Mas vamos ser sensatos em afirmar que devido à existência, ainda, dessas poucas pessoas, humildes, amigas, fraternas e humanas, podemos acreditar num mundo melhor.

Não joguemos a toalha, amigos. Façamos a diferença. Que pensem que somos como diz o Tiririca, abestados, em tratar as pessoas com bondade e respeito, quando não têm a oferecer aquilo que enxergam de valor. Vamos ser verdadeiros com os nossos princípios e com nossas crenças, e tornemos esse mundo melhor. Somos ou não somos filhos do mesmo pai?

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