Por Carlos Delano Rebouças
Por
não ser pai, tendo somente o status de filho no currículo da vida; e por não
carregar na memória lembranças que possam comprovar o que tenho a dizer,
acredito que a primeira palavra dita por uma criança na plenitude de sua vida,
é aquela que filho algum desconhece a sua importância, que é a de uma mãe.
Graças à Deus, ainda tenho a minha, no meu convívio carnal. Aliás, posso dizer que
tenho duas, pois minha avó, Dona Carminha, com seus 92 anos, ainda vive, com
alegria e nos proporcionando momentos felizes. Mãe em dobro, que felicidade!
Diga-se
que quando nos casamos, o marido pode ganhar a terceira uma terceira mãe, a
esposa dedicada, que cuida e ama, e que se dedica aos filhos e marido, como uma
leoa na defesa de sua prole. Que bom se em todos os casamentos fosse assim.
Tenho
uma esposa maravilhosa. Aquela supermãe, poderosa, que demonstra todo o amor,
zelo, cuidado e atenção aos filhos, que acaba respingando em mim, naturalmente.
Às vezes sinto-me esposo e filho ao mesmo tempo.
Pois
não é que chegou o dia das mães. Hoje é dia de quem nos pôs no mundo; que
perdeu inúmeras noites, com nossos cuidados; que sofre com os nossos
sofrimentos; e que se alegra bem mais que nós mesmos, com as nossas alegrias.
Para ser bastante justo, jamais nos abandona em momento algum.
Lamento
muito, muito mesmo, por quem não tem mais a sua mãezinha do lado, sem poder dar
um abraço, um beijo, ou dividir momentos, principalmente, os especiais. Muitas,
pela ordem natural da vida, já se foram para outra dimensão, deixando somente
as lembranças de uma vida terrena.
Agradeço
muito à Deus ainda está convivendo com as minhas mães: minha avó, Dona
Carminha; minha mãe, Dona Ivanilde; e ao lado de minha esposa Benícia, pela vontade,
única e exclusiva do nosso Pai.
Forte
abraço a todas as mães em forma de sogras, irmãs, tias, cunhadas, amigas e
vizinhas, e que Deus sempre faça com que sejam sempre valorizadas e
reconhecidas, em três letras que nos causam emoção, sempre.
Nenhum comentário:
Postar um comentário