sexta-feira, 22 de maio de 2015

MATANDO PESSOAS E ASSASSINANDO SONHOS


Por Carlos Delano Rebouças

Como uma bomba, bum!  Tudo é destruído em segundos, quando nada parecia tirar a paz e o sossego das pessoas, na normalidade de suas vidas.

Assim aconteceu com Hiroshima; também com Nagasaki. Mas já se passam décadas da segunda guerra mundial, que parece que permanecemos nela. Mas como se mata tanto, hoje, no mundo, e no Brasil, muito mais.

Parece que andamos sobre minas; que estamos escondidos em trincheiras; com medo do ataque inimigo, que na verdade, não são soldados, são bandidos, vítimas tantos quanto nós, não acham?

Os mais antigos lembram-se de filmes que retratam a realidade de bairros americanos muito violentos, daqueles, estrelados por grandes nomes do cinema mundial, Charles Bronson, por exemplo. Mas aqui no Brasil, mocinhos são poucos, bandidos, inúmeros, e que na pratica, tornam-se as estrelas desta constelação.

Hoje vi num telejornal, uma matéria que falava que no Brasil se matam 04 pessoas por hora. Absurdo, mas são números reais.

Cada pessoa morta significa não só a morte de uma única pessoa, e sim, de muitos envolvidos, familiares, por exemplo, que tem a perda de um ente querido e sonhos destruídos. Vão-se para o calvário, sonhos e metas estabelecidas durante toda uma vida, e esperada ter, num futuro interrompido, diante de um presente tão cruel, que é a criminalidade em nosso país.

Mas porque o Brasil apresenta números tão agressivos de homicídios? Quais as reais razões para justificar esses fatos? Quais as saídas encontradas para a reversão de um quadro tão desanimador?

Na verdade, não sabemos. Mas enquanto procuramos por respostas, vidas são ceifadas, sonhos destruídos, e continuamos a caminhar na manutenção de lideranças nada admiráveis, como esta divulgada pela ONU.


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