terça-feira, 11 de agosto de 2015

SINTO-ME, ÀS VEZES, SER DE OUTRO PLANETA


Por Carlos Delano Rebouças

Diversas vezes nos perguntamos por quais razões o destino do nosso planeta é conduzido de forma tão questionável, obviamente, se você se enquadra num perfil de pessoa mais sensata, equilibrada e consciente sobre hábitos, costumes e valores.

Quantas oportunidades, temos para refletir sobre a conduta humana, ou seja, em relação às atitudes tomadas, mais precisamente, sobre suas ações, sobre seu semelhante e o planeta?

Na verdade o homem sempre enxerga prerrogativas para se dá bem sobre tudo e sobre todos. Trata de agir como se só existissem seus interesses a ser conquistados, almejados, e que não pode lhe faltar esforço para concretizá-los. O homem, em vários momentos, nem parece se tratar de um ser social, pensante, na qual, de Jesus, tem sua imagem e semelhança.

 Ser capaz de reconhecer e identificar valores, humanos, ao invés de monetários, é perceptível no homem. Não somente no moderno, infelizmente, mas no homem contemporâneo. Sempre foi alucinado por conquista e descobertas, mesmo que muitas, quase que sua totalidade, tenham sido com muito derramamento de sangue e vidas ceifadas. Há quem diga que se não fosse assim, o mundo não seria o que é hoje. Mas de fato, o que ele é?

Ele, o mundo, mais parece um ringue ou, numa visão mais moderna e sem regras definidas, um octógono, onde o homem define suas metas de conquista, equivalendo-se de sua força, de sua influência, e bem menos de seus conhecimentos, quando os tem para o bem, obviamente, e parte para confirmá-la, não importando se quem pagou, quis ouvir. É assim que funciona nos bailes da vida, não é Milton Nascimento?

Precisamos urgentemente de uma renovação, ou seja, reciclar nossos pensamentos e purificar nossos corações, resgatando uma essência, nossa, inata, que pela ambição, e em sociedade, tratamos de transformar, e para pior. Somos de fato o lobo do homem.

Que essa reflexão sirva para dar esse pontapé inicial de uma nova postura humana, a partir de nós mesmo, e que venha a contagiar a todos, numa absoluta pandemia de valores edificantes, do bem, para a humanidade. Que cada vez mais possamos nos felicitar com as belas atitudes dos semelhantes, na certeza que são peculiares à raça, e que cada vez menos sejam distorcidas, não praticadas, causando-nos decepção, e levando-nos a questionar qual é de fato o nosso papel na terra.



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